sábado, 16 de julho de 2011

O perigo chamado Teixeira

Ricardo Teixeira: o homem é um perigo      (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Outro dia li trechos de uma matéria da revista Piauí com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, um dos homens responsáveis pela organização da Copa do Mundo de futebol de 2014 no Brasil.
As bobagens que disse beiram os delírios de um psicopata perigoso. Revelam o caráter de alguém que despreza  os mais triviais preceitos do relacionamento humano.
Uma barbaridade, enfim.
Todavia, parece que, à exceção de uns poucos, ninguém ligou para a tal entrevista. As pessoas devem achar normal que um homem com o poder que ele tem exponha ao público planos de vingança, negociatas furtivas e desejos incontroláveis de poder.
Dá a impressão que este é um país situado em pleno faroeste americano, aquele dos filmes de Hollywood, onde as cidades tinham um dono, um sujeito de má catadura que mandava matar num estalar de dedo qualquer um que se pusesse em seu caminho.
Ou, vindo para a nossa realidade, o Ricardo Teixeira que vomitou sua alma para a revista nada mais é que uma versão cosmopolita do mais tosco coronel nordestino, senhor do engenho e dos seus habitantes, dono da terra e seus ocupantes.
Sinceramente, pensei que esse fosse um tipo já extinto, pelo menos nas bandas "civilizadas" do país...
Não sou daqueles que acham que a Copa do Mundo e a Olimpíada serão um fracasso ou algo que o Brasil não devesse fazer. Tenho a certeza de que tudo dará certo e os dois eventos ajudarão a erguer uma imagem ainda mais positiva do país em todo o mundo.
Mas se isso tiver de ser feito à custa da promoção de pessoas como Ricardo Teixeira...
Aí a coisa se complica.

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