Dados do IBGE mostram que o Brasil já atingiu, tecnicamente, o pleno emprego, condição na qual muitas vagas de trabalho existentes não são preenchidas por falta de profissionais qualificados.
O jeito, para o empresário que quer apenas aproveitar o bom momento econômico para faturar o mais que puder, é ignorar o treinamento do pessoal, contratar quem preenche os requisitos mínimos - e torcer para que o público seja complacente como sempre foi.
Muitas empresas devem estar passando por essa fase, pelo menos aqui em São Paulo. Cresceram tanto que não conseguiram manter o padrão de atendimento e qualidade que tinham. É incrível como marcas conhecidas hoje vivem apenas da fama que conquistaram anos atrás.
Seus donos devem estar tão ricos que nem ligam mais para o consumidor, parece que fazem um favor de vender seus produtos ou serviços, tal o mau humor que seus atendentes ou garçons ou seja que nome tenham esses profissionais que lidam diretamente com o público, exibem.
Sei que existem centenas de casos como esses por aí, mas vou dar apenas três exemplos bem rápidos de locais paulistanos que fizeram fama e deitaram na cama: as lojas de instrumentos musicais Contemporânea e Made in Brazil e o tal de Bar do Léo. São casos que deveriam ser estudados por todos aqueles que pretendem montar um comércio qualquer. Pode ser que se ache atendentes tão antipáticos, tão descuidados e tão desinteressados como os desses lugares, mas certamente não existem piores. É só tratar o freguês exatamente ao contrário do que eles tratam para ficar bem perto do sucesso.
São essas aparentes pequenas coisas que ainda travam o desenvolvimento do Brasil.
Se os nossos empresários parassem um instante de reclamar dos impostos, se não vissem a sua atividade apenas como um meio para auferir grandes lucros, se não agissem como simples aventureiros vagando num mar de oportunidades, e passassem a encarar seu negócio como uma importante atividade social, tudo estaria, certamente, bem melhor.
Realmente esse Bar do Léo é uma porcaria, fui lá só uma vez e jamais entrarei naquela espelunca!
ResponderExcluirInfelizmente o empresário brasileiro costuma incorrer nesse erro.
ResponderExcluirFaz um pouco de dinheiro e passa a desprezar quem o abastece.
Depois reclama que foi à falência e bota a culpa no governo, nos impostos, na folha de pagamento...
Menos nele próprio...