Nada milagroso, apenas fruto da vontade política do governo, que pôs em prática alguns preceitos que se supõem básicos numa democracia capitalista, como, por exemplo, expandir o mercado consumidor, irrigando-o de crédito farto e barato.
Alguns números do instituto Data Popular mostram as transformações ocorridas na pirâmide social do país nesses últimos oito anos, quando a classe C tornou-se a nova classe média brasileira, respondendo atualmente por 41,35% do consumo total de bens de serviços nas cidades, um crescimento de sete vezes se comparado com 2002, quando representava apenas 25,8%.
O topo da pirâmide, representado pelas classes A e B, que participava de 58,1% do mercado de consumo em 2002, hoje detém 42,9% dessa fatia, com crescimento de três vezes. Além do crescimento, a nova classe média gastou este ano, de acordo com o Data Popular, cinco vezes mais do que gastava em 2002 com móveis e itens domésticos, o equivalente a R$ 17,95 bilhões. Também movimentou a economia com R$ 20 bilhões de reais em compras em eletrodomésticos.
O topo da pirâmide, representado pelas classes A e B, que participava de 58,1% do mercado de consumo em 2002, hoje detém 42,9% dessa fatia, com crescimento de três vezes. Além do crescimento, a nova classe média gastou este ano, de acordo com o Data Popular, cinco vezes mais do que gastava em 2002 com móveis e itens domésticos, o equivalente a R$ 17,95 bilhões. Também movimentou a economia com R$ 20 bilhões de reais em compras em eletrodomésticos.
São mais de 3,2 milhões de domicílios com microcomputadores, 52% dos quais na classe C. Se em 2002, haviam apenas 13 computadores a cada cem domicílios, em 2009, esse número subiu mais da metade.
E a classe C está praticamente no mesmo patamar de consumo que o topo da pirâmide (classes A e B), no que diz respeito a refrigeradores e aparelhos de TV coloridos.
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