Dá um trabalho danado, mas não há outro jeito. Não é mesmo algo para ser experimentado por diletantes, ou para quem não tem paciência.
A "barriga" do Estadão no caso Alexandre Padilha, no qual o jornalão baseia uma seríssima denúncia de corrupção num documento falsificado grosseiramente, poderia ficar restrita à contabilidade de uma falha humana, até mesmo justificável pela pressa com que as edições são produzidas, não fosse um detalhe: o jornal se recusa a admitir o erro, numa atitude que vai além da arrogância e do cinismo, que é verdadeiramente esquizofrênica, de quem não consegue ver, ou aceitar, a realidade.
O triste de tudo isso é que esse não é um caso isolado. A cada dia, inteiramente absorvida pelas suas novas funções de partido político de oposição, a imprensa brasileira comete mais e mais absurdos, dando inteira razão a quem a desqualifica.
E, pior para ela, torna mais urgente o amplo debate sobre seus direitos e deveres numa sociedade democrática, que está na agenda do próximo governo, mas que é diariamente recusado, sob alegações claramente desonestas.
Faz tempo que a imprensa deixou de lado o princípio do contraditório.
ResponderExcluirAbraço, prezado Carlos Motta
@Limarco
Prezado Mota
ResponderExcluirVocê é um dos poucos jornalistas que merece o título.
Infelizmente seus "coléguas", como diria Castro Barbosa (PRK-30), são apenas "bondes"ideológicos de suas matrizes. Sejam elas políticas, sejam carnais...
Parabéns
Castor Filho