Pesquisa não ganha eleição. Serve, quando muito, para levantar o ânimo da militância e arrebanhar uns votos indecisos. Mas não é fator determinante.
Claro que é sempre positivo saber que seu candidato está na frente da preferência do público. Quem lidera a disputa, quem é apontado como o favorito para ser eleito, tem a vantagem de arrecadar fundos e fazer alianças mais facilmente, por exemplo.
Talvez esses sejam os motivos reais para que situação e oposição façam tanta questão de classificarem como "científicas" as pesquisas que lhes são favoráveis e "dirigidas" as desfavoráveis.
Eleição, como um clássico do futebol, se ganha nos detalhes.
Seria ingenuidade supor que não existem interesses políticos por parte dos institutos de pesquisa. Todos sabem de quem é o Datafolha e para quem torce o presidente do Ibope. Os números que os dois revelam são mesmo esquisitos.
A coligação situacionista deve se precaver de todas as formas contra a possibilidade de estar havendo uma manipulação a favor de José Serra.
Por outro lado, o que importa mesmo é concentrar suas forças numa estratégia de campanha que mostre que será Dilma Rousseff, e nenhum outro candidato, quem vai dar continuidade ao exitoso governo Lula.
O resto é barulho.
Foi comprovada a fraude na amostra da última pesquisa do IBOPE, para favorecer o Serra. Isso é: ingenuidade, burrice, má-fé, esquecimento, acidente de trabalho, incompetência, excesso de competência, parcialidade, fraude eleitoral, compra de apoio, ato normal para o Zé Chirico, ato praticado pelos aloprados do Zé, foi sem querer querendo, só para não estragar a festança da candidatura em Brasília, todas as anteriores?
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