Lula esteve em Cuba um dia depois da morte do preso Orlando Zapata, depois de 80 dias de greve de fome. A nota do DEM é assinada pelo líder do partido na Câmara dos Deputados, Paulo Bornhausen (SC), filho do ex-presidente nacional do partido Jorge "vamos acabar com aquela raça" Bornhausen. Diz ela: "O presidente Lula deu uma demonstração inequívoca de desrespeito aos direitos humanos e aos mais básicos fundamentos da Democracia. Desdenhou de uma tragédia ocorrida sob o patrocínio da ditadura cubana, que ele e seus assessores tanto celebram e defendem. Enquanto o cidadão cubano Orlando Zapata Tamayo morria dentro de um hospital do governo cubano, Lula e seu assessor de imprensa se fotografavam com o ditador Fidel Castro. Mais uma vez Lula demonstra que é um governante só de discurso, e de dois discursos. No Brasil, pousa (sic) de defensor da democracia e dos direitos humanos. Em Cuba, se curva diante para (sic) um dos mais facínoras ditadores do planeta ainda vivo."
O partido pediu ainda na nota que Lula se retrate à população do Brasil e de Cuba. "Temos orgulho de nossos valores democráticos e humanistas, de nossa índole solidária e de nossa fé e convicção nas liberdades individuais e dos direitos básicos do ser humano. Lula não representa o povo brasileiro. Só o envergonha."
O DEM, afundado no mar de lama promovido pelo único governador que conseguiu eleger, o notório José Roberto Arruda, do Distrito Federal, com essas e outras bobagens, tenta, desesperadamente, mostrar que ainda se encontra vivo, que não é um zumbi a espalhar terror em todo o canto do país e a amedrontar até mesmo aqueles de quem foi íntimo num passado bem recente.
A seu favor pesa o fato de que de ditadura ele entende. Afinal, o PFL/DEM é o mais legítimo sucessor da gloriosa Aliança Renovadora Nacional, a Arena, que hoje está esquecida nos livros de história, mas que, nos anos de chumbo pós-golpe de 64, era a mão civil que dava lustro aos enegrecidos coturnos dos militares.
E, a propósito de uma suposta carta que lhe teria sido endereçada por dissidentes cubanos, o presidente Lula foi enfático: "Eu não recebi nenhuma carta. As pessoas precisam parar com o hábito de fazerem carta, guardarem para si e depois dizerem que mandaram para os outros", disse ele.
Lula afirmou que teria conversado com os dissidentes cubanos, caso eles tivessem pedido. "Se eles tivessem pedido para conversar comigo, eu teria conversado com eles, qualquer presidente teria conversado com eles. Nós não nos recusamos a conversar." Lula disse ainda que teria pedido para Zapata "parar a greve de fome" se tivessem "falado com ele". "Quem sabe teria evitado que ele morresse", disse, acrescentando que "você tem que intermediar quando você é pedido para intermediar".
Excelente... adicionei em meu blógue.
ResponderExcluirUm abraço.