Para ele, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não tem experiência eleitoral para ser a candidata da situação em 2010,o ensino universitário brasileiro é uma "merda", a educação no Brasil está piorando "de forma agônica", a saúde "só piora, é um desastre", a política adotada pelo Banco Central para atacar as consequências da crise econômica mundial "é digna do Almanaque Capivarol", e a política econômica em curso no país se resume em "usurpar dinheiro de quem trabalha e produz e transferir para quem vive no rentismo".
Ciro deu essas declarações em um seminário sobre a crise realizado em Brasília. Um local adequado para tantas e tão profundas reflexões - afinal, é o seu próprio projeto de se tornar presidente da República que está soçobrando, por ter sido atropelado pela intenção de Lula de fazer Dilma a sua sucessora.
Ciro, que durante o tempo em que foi ministro deste governo tratou, convenientemente, de fechar a boca, viu que, além de ter sido preterido pelo presidente, simplesmente não tem nada de novo a oferecer ao eleitor. Por isso recorre ao expediente de abusar das frases deseducadas e destemperadas para chamar a atenção sobre si.
Mas esse constante fluxo de impropérios apenas mascara um político ambicioso e falastrão, cujos ideais vão de um lado a outro, ao sabor do vento do momento.
Como é vaidoso o suficiente para não perceber suas limitações, deve se atirar numa aventura que vai não só prejudicá-lo, como a muitos outros que ainda se comovem com sua retórica inconsequente e desabrida, mais afeita a um adolescente rebelde do que a um político maduro.
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