No dia 18, uma quarta-feira, o Príncipe completou mais um ano de vida. Não há notícia de como ele comemorou seu aniversário em família. Apenas que, no dia seguinte, os tucanos renderam-lhe uma homenagem no programa televisivo do partido, atribuindo ao seu reinado - ou governo, como queiram - a gênese de tudo de bom que se vê hoje no país.
Foram minutos de glória e êxtase. O Príncipe apareceu perante milhões de súditos da maneira como mais gosta, exibindo sabedoria, com uma ponta, apenas uma pontinha, de humildade. Afinal, mesmo iluminados como ele precisam afagar, de vez em quando, esse povo todo que compõe a enorme nação brasileira.
E, enquanto ele fazia essa rara aparição eletrônica para mostrar quão grandiosa foi sua estada no Palácio do Planalto, se encontrava, em carne e osso, na Sala São Paulo, onde recebeu, verdadeiramente, seu presente de aniversário.
Ali, pôde apreciar um concerto da Orquestra Sinfônica de São Paulo ao lado, nada menos, de outro membro da nobreza mundial, o príncipe Naruhito, o herdeiro do Japão, que visita o país.
Os jornais destacam que os dois príncipes conversaram - em inglês, of course - e que Naruhito aplaudiu com entusiasmo o desempenho dos músicos. Não podia ser de outro modo. Afinal, a Fundação Osesp, que mantém a orquestra, está sob a batuta inspiradora e segura de nosso Príncipe.
Uma prova de que existem homens e existe FHC.
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