As posições radicais das diretorias de Palmeiras e São Paulo sobre o local do segundo jogo semifinal do campeonato paulista, entre os dois times, têm uma explicação que não foi dada por ninguém da "crônica esportiva" : o São Paulo quer consolidar a imagem de que o Morumbi é o único estádio paulistano capaz de abrigar jogos da Copa do Mundo de 2014 e o Palmeiras procura mostrar que o seu Palestra Itália pode ser uma alternativa.
Nessa disputa, o São Paulo está em desvantagem. Para que preencha os requisitos da Fifa, seu estádio tem de ser inteiramente reformado. O Palestra Itália também. Só que o Palmeiras já arranjou parceiros para levantar o projeto de uma arena multiuso até 2011. As obras devem começar ainda este ano. O São Paulo, ao contrário, ainda corre atrás de interessados.
Os negócios que a Copa vai gerar no Brasil são tão grandes que até o quebrado Corinthians já entrou na disputa pela construção de um estádio.
Certamente, grupos empresariais estrangeiros irão participar ativamente dos empreendimentos, assim que forem anunciadas as cidades que serão sedes dos jogos. É coisa de bilhões de dólares.
De boba, a cartolagem brasileira não tem nada.
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