Os tucanos mostraram, em sua convenção, que evoluíram. Agora, têm dentes. Grandes e afiados. O principal exercício do encontro foi mostrar essas armas recém-adquiridas aos petistas. Mesmo os tucanos mais velhos não resistiram à nova descoberta. O príncipe da dinastia emplumada, FHC, foi o mais empolgado. Experimentou a força da mandíbula na jugular do presidente-metalúrgico. No alto de sua aclamada sabedoria, insinuou que ele é inimigo da educação de todos - e da sua própria, em particular. O príncipe, quando quer, tem gestos de plebeu.
Depois de tantas demonstrações explícitas de ódio à ralé que se apoderou do poder, ficaram algumas certezas: nada mudou no ninho tucano. Seus generais continuam mantendo as posições de sempre, numa guerra de trincheiras na qual as ofensas proferidas ao inimigo não têm nenhum efeito prático. Faltam soldados nessa batalha. Apesar dos dentes, os tucanos são mesmo é bons de bico.
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