A situação dos oposicionistas ao governo Lula fica cada vez mais difícil. O reconhecimento internacional de que ele está fazendo um bom trabalho - o último elogio foi da Unctad, que colocou o país no grupo dos que têm alto desenvolvimento humano - reduz cada vez mais o espaço de seus críticos. Assim, resta a eles criar factóides, como o caso da dispensa dos pesquisadores do Ipea, arranjar constrangimentos, como a proximidade com o "ditador" Hugo Chávez, ou agir irresponsavelmente, como nessa interminável batalha pela aprovação da CPMF.
Nenhum governador oposicionista deseja o fim do imposto. Na contramão, os senadores tucanos e pefelistas fecham questão para extinguí-lo. Em circunstâncias normais, o apelo dos chefes dos Executivos estaduais seria ouvido. Agora, joga-se com prazer o jogo do "quanto pior, melhor".
A derrubada do imposto não será uma derrota do governo. Perderá todo o país. Até a oposição, pois será difícil explicar aos eleitores o cancelamento de inúmeros projetos que serviriam de vitrine eleitoral para 2010.
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