Recebido por cerca de 80 entusiasmados correligionários, ele está de volta para, como disse, percorrer o país como um "soldado" de seu seu partido. Aclamado por gritos de "prefeito", Geraldo não perdeu tempo e, instado por microfones, câmeras e gravadores, mostrou que os seis meses em que esteve nos Estados Unidos não foram em vão.
Com toda essa nova experiência adquirida em árduas e consistentes aulas em Harvard - a vida lá seria mais difícil se não fosse a companhia inseparável da amada Lu -, Geraldo pontificou: "Meio ano se passou e nada foi feito." Claro que se referia ao governo Lula, esse que poderia ter sido o dele, se não o quisessem dezenas de milhões de brasileiros - pobres e desinformados, em sua maioria.
Aos ouvintes desse raro e inesquecível momento, Geraldo afirmou ainda que vai levar sua voz aos mais distantes rincões deste país para fortalecer a oposição ao lulismo. Humilde, disse que é cedo para pretender ocupar o mais alto cargo da hierarquia tucana e tampouco quer falar das eleições municipais do próximo ano. Sábio, justificou: "Tudo tem seu tempo. Eleição é em ano par."
E assim Geraldo constrói seu caminho entre os grandes tucanos. Logo, logo, estará à altura de FHC, dando conselhos e recitando bordões para seletas platéias. Competência é tudo.
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