domingo, 24 de junho de 2007

Raça de heróis

Os super-heróis tardam, mas não falham. Foi só o tempo de ler - na internet, claro - as notícias sobre seu país preferido para as férias e shazam! - já estão no Brasil*. A agenda é vastíssima e urgentíssima, a julgar pela velocidade com que cruzaram os hemisférios.
Vilões de todos os calibres os aguardam.
Difícil para o tal quarteto fantástico será separar a realidade da ficção. Ou os mocinhos dos bandidos. Porque, para uns, o perigo vem dos céus; para outros, habita um palácio situado no Planalto Central. Uma tremenda confusão. Acostumados com o mal explícito de contendores também superpoderosos, eles terão de se desdobrar para pegar nossos humílimos punguistas. A missão é quase impossível.
Talvez seja melhor que os quatro desistam de uma vez e deixem o ingrato trabalho para aquele intruso prateado que costuma destruir tudo à sua passagem com sua prancha de surfe. Com tantas e tão belas praias, este seria um lugar perfeito para o viajante amaldiçoado exercitar seus truques e arriscar-se a uma pausa para a redenção e o merecido descanso.
E a vida seguiria em frente, quem sabe com protagonistas mais críveis.

*Shazam é a palavra usada por um mortal hoje quase septuagneário chamado Billy Batson para se transformar no Capitão Marvel, um super-herói criado para combater o mal e o sucesso do Super-Homem. Na verdade, foi até processado com a acusação de plagiar o alienígena do planeta Kripton. Gibi também é cultura.

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