O superintendente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, é um aprendiz de cartola e, nessa tosca tentativa de imitar seus ídolos, acaba se revelando várias outras coisas. Quando quer ser engraçado, é simplesmente tolo; ao se fazer de inteligente, mostra-se néscio.
Dia desses, ele estava num programa da Jovem Pan, depois de ter se convidado para rebater as provocações do corintiano Antonio Roque Citadini - um imitador de cartola mais bem sucedido. Ao tentar explicar em que São Paulo e Coríntians são diferentes, saiu-se com essa:
- A diferença é que no sábado, no Morumbi, nós tínhamos o Roger Waters e eles, no Parque São Jorge, tinham o Fundo de Quintal.
Ou seja: ao querer desqualificar o rival, acabou elogiando-o.
Quem por acaso não conhece a grandeza do Fundo de Quintal está convidado a ver seu verbete no Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira:
http://www.dicionariompb.com.br/detalhe.asp?nome=Fundo+de+Quintal&tabela=T_FORM_E&qdetalhe=his
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