Há dois Brasis no Brasil.
Um é aquele retratado pelos meios de comunicação, empresários, atravessadores, oportunistas, políticos da oposição - a turma do contra, enfim, essa que há mais de uma década faz de tudo para derrubar o governo trabalhista.
O outro é o Brasil real, do povo, o povo de verdade, não essa classe média ressentida pela ascensão social dos mais pobres, não essa tal de "elite" ignorante e saudosa dos tempos da casa grande e da senzala.
Os dois Brasis estão sempre em conflito, são mundos opostos.
Positivo e negativo, bom e mau, certo e errado, feio e bonito.
Como os dois press releases que recebi quase ao mesmo tempo.
Aquele produzido pelo Brasil do contra diz o seguinte:
"A desaceleração da economia brasileira e o receio de piora na situação já afeta a confiança do micro e pequeno varejista e prestador de serviço. Os dados do novo Indicador de Confiança MPE (ICMPE), medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) registraram 36,70 pontos e o resultado, abaixo do nível neutro de 50 pontos, indica pessimismo com o presente e futuro próximo da economia e dos negócios. O novo indicador mensal consulta a opinião dos micro e pequenos empresários nos 27 estados sobre o estado atual da economia, de sua empresa e também das perspectivas para o futuro.
"Para os especialistas da CNDL e SPC Brasil, um dos principais requisitos para o crescimento sustentável do Brasil é a confiança dos empresários nos rumos da economia. "Se há otimismo, os empresários estão mais dispostos a assumir riscos para ampliarem seus negócios e contratar mais funcionários. É daí que decorre a importância de se medir como consumidores e empresários avaliam o cenário econômico, bem como quais são suas perspectivas para o futuro", explica Honório Pinheiro, presidente da CNDL. Em maio, o Indicador de Confiança registrou 36,70 pontos, numa escala que varia de 0 a 100. "O resultado indica que, considerada a situação do seu negócio e a situação da economia, os micros e pequenos empresários estão pouco confiantes."
Já o outro, que expressa o que sente o Brasil do povão, esse que não perde tempo lendo Veja, Folha, Estadão, Globo, mostra uma realidade diferente:
"Apesar das dificuldades econômicas, o consumidor está disposto a gastar no Dia dos Namorados. Nada menos que 92% dos brasileiros vão comprar presentes para comemorar a data, 26 pontos percentuais acima do registrado em 2014, de acordo com pesquisa nacional da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), realizada com mais de 2 mil consumidores em todas as regiões do país.
"Mais da metade dos consumidores (57%) gastarão até R$ 200 para presentear no Dia dos Namorados: 33% até R$ 100 e 24% de R$ 101 a R$ 200. Os 43% restantes planejam despender acima de R$ 201.
"A pesquisa da Boa Vista SCPC mostrou um “descasamento” entre o que se pretende presentear e o “sonho de consumo” dos presenteados. Enquanto a maioria (28%) planeja comprar itens de vestuário e acessórios e 20% optarão por smartphones e celulares, os presenteados têm pretensões mais românticas: 43% gostariam de ganhar no Dia dos Namorados uma viagem com seu par e 21% preferiam ser convidados para um jantar a dois.
"Os consumidores utilizarão principalmente dinheiro (48%) para pagar o presente dos Namorados e o cartão de débito é a segunda opção, com 35%. Entre os que parcelarão suas compras, 71% vão pagar com cartão de crédito e 17% com carnê.
"Entre os que não vão comprar presentes para comemorar a data, 59% alegam que não têm condições financeiras ou estão endividados. O levantamento da Boa Vista SCPC revelou também que 19% dos respondentes afirmam estar desempregados e por isso não farão gastos extras para comemorar a data."
Qualquer pessoa que viva fora do conforto do ar-condicionado e passe algum tempo nas ruas, faça compras nos supermercados, vá aos bancos, tome chuva e sol, sabe a distância que separa o Brasil do noticiário dos jornalões daquele que simplesmente vai em frente, encontra fórmulas para superar as dificuldades inevitáveis que aparecem em seu caminho, e se esforça para que um dia seja melhor que o outro.
É como escreveu, há muito tempo, o poeta Chico Buarque de Hollanda: "Apesar de você, amanhã há de ser um novo dia."
Time reserva sempre reclama. Ainda mais, quando só tem perna de pau.
ResponderExcluirÉ isso!
ResponderExcluirSim ... quem reclama TRABALHA 14 horas por dia e, se ousa viajar para o exterior de férias é taxado de "rico" ou "ressentido". Ridículo. Quanto mais empresas mais dinheiro, mais emprego ... raciocínio simplório .... os "trabalhistas" escolheram a política mais ORTODOXA do mundo para cobrirem o rombo que deixaram esse país. Nem falo da roubalheira mas de INCOMPETÊNCIA GERENCIAL. Ah .... alguém sabe quanto custa uma camisa Ricardo Almeida - estilista preferido do Lula?? Não tenho NENHUMA; mas pesquisem ... .vale a pena .... ah sim ... ele pode ... Ao invés de pensar em MUDANÇA vejo jovens meu deus com esse pensamento do tempo em que o José Dirceu ainda não usava Armani ... francamente ... ah quanto à VEJA e cia é só pesquisar para perceber o quanto ela "metia "pau" nos governos anteriores TAMBÉM .... e se ela não existisse??? Talvez a única empresa jornalística com colhão neste país ... pelo menos (e não concordo com muitas coisas) ela tem argumentos lógicos para demonstrar a situação ridícula que estamos vivendo ....
ResponderExcluirÉ verdade. Minha tia tambem falou que o Lula @#%%*/+*&%#**&%#&*/--?!"'/*&###%&//---.
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