Os jornalões, os institutos de pesquisa, os trolls bem pagos, os banqueiros e outros representantes da oligarquia bem que tentam mostrar ao eleitor que seus candidatos desta eleição presidencial estão bem na fita e que a presidenta Dilma, assim como o país que governa, estão em frangalhos.
Mas a se observar os últimos movimentos do xadrez eleitoral, tudo indica que as coisas nunca estiveram tão mal para a turma do contra.
Um bom exemplo disso é o "escândalo" da vez, esse ridículo factoide criado pela revista Veja sobre a CPI da Petrobras - um troço sem pé nem cabeça, que, porém, foi elevado à categoria da maior vergonha já vista na história da República, na tentativa patética de influir no resultado da eleição.
Convenhamos: com uma oposição desse nível, Dilma só não será reeleita se passar todos os dias que restam para a eleição disparando contra si mesma...
O pior dessa oposição é quando seus candidatos se metem a falar de "programa de governo".
Que coisa triste!
Aécio, esse das "medidas impopulares", achou num tal Ministério da Infraestrutura a panaceia para todos os males do país.
Campos, aquele que traiu seu maior benfeitor político, promete um mundo cor-de-rosa cheio de paz e amor a cada discurso que faz.
Parece que nenhum dos dois tem uma assessoria, nenhum dos dois sequer possui conhecimentos rudimentares de qualquer matéria que faça parte das funções necessárias para alguém administrar qualquer coisa.
A receita de ambos, pronta e já comprovadamente maléfica ao organismo humano, se aplicada, levaria o Brasil a um desastre inimaginável.
Quando digo o Brasil não estou me referindo ao 1% da população que patrocina esses dois candidatos, mas aos 99% restantes - a reacionária classe média incluída.
O que esses dois, sob os auspícios de uma das mais cruéis "elites" do planeta querem, é simplesmente acabar com tudo o que foi feito nesses últimos anos para reduzir as tremendas desigualdades sociais e econômicas que mancham o país e o desonram na comunidade das nações.
Aécio e Campos não têm coragem de dizer o que querem e o que realmente pensam.
Por isso se mostram esses personagens vazios, movidos inteiramente a frases feitas e clichês batidos.
São dois bonecos de ventríloquos - e todo mundo sabe de quem são as vozes que saem deles.
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