São Paulo, ou o inferno (Foto: Oswaldo Corneti/Fotos Públicas) |
Que há uma certa negatividade no ar.
Fulano, sicrano e beltrano se julgam formadores de opinião pública.
São jornalistas - ou melhor, articulistas dos jornalões.
Muito bem pagos, por sinal.
Seus artigos, invariavelmente, criticam o governo federal, o PT e aliados.
Funcionam como propaganda partidária disfarçada - isso a juíza Laurita não vê, ou faz de conta que não vê.
Fora isso, mostram um Brasil que só existe nas suas colunas.
Um Brasil à beira do caos, da falência, que vive em permanente crise - de tudo.
Crise moral, ética, econômica, social, futebolística, religiosa etc etc.
Fulano, sicrano e beltrano, ao diariamente encherem os espaços que têm nos jornalões com essa subliteratura negativista, acham que contribuem para tornar o clima no país ainda pior, ainda mais pesado.
Bobagem.
Poucos leem o que eles escrevem.
E os que leem já têm opinião formada sobre como está indo este Brasil.
A turma do contra acha que tudo vai mal.
A turma do PT, que tudo vai bem.
A imensa maioria ignora essa discussão e procura viver do jeito que dá.
Em São Paulo, porém, está cada vez mais difícil viver.
É que na maior cidade do país, capital do Estado mais rico da federação, outrora a "locomotiva da nação", as coisas estão bem ruinzinhas.
Não bastasse a falta d'água, agora faltam ônibus.
Uma misteriosa "greve" de motoristas fez com que milhões de pessoas conhecessem o inferno.
Isso sim é clima ruim.
Mas artificial, provocado por forças não tão ocultas.
As mesmas forças que derrubaram Getúlio, que quiseram impedir que houvesse a eleição que consagrou Juscelino, que derrubaram Jango e fizeram o Brasil mergulhar em trevas que duraram duas décadas.
Agora, elas querem levar o clima ruim das colunas que fulano, sicrano e beltrano escrevem nos jornalões para as ruas.
São covardes, agem no anonimato, usam pelegos e lumpens como bucha de canhão para fazer o trabalho sujo.
Não sabem o que é uma democracia, não merecem viver numa democracia.
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