A oposição fez uma aposta arriscada ao criar essa tal de CPI da Petrobras.
Claro que a sua finalidade é inteiramente eleitoral, ganhar manchetes dos jornalões, esses eternos aliados na luta para defenestrar o governo trabalhista do Palácio do Planalto.
Se nossos senadores oposicionistas tivessem um mínimo de seriedade, um mínimo de decência, um mínimo de moral e ética, um mínimo de noção sobre o cargo que ocupam, não perderiam tempo com essa bobagem - o dinheiro público merece ser investido em coisas mais dignas.
Além de tudo, são preguiçosos - ou analfabetos.
Não leem os próprios jornais que utilizam para reverberar as suas aberrações.
Basta ser alfabetizado para compreender - pelas próprias notícias que dão seus aliados - que não existe, no caso da refinaria de Pasadena, nada, absolutamente nada, que possa comprometer a presidente Dilma Rousseff, que na época, em 2006, há oito anos, portanto, era a ministra de Minas e Energia e presidia o Conselho de Administração da empresa.
Era um conselho, ou seja, além de Dilma ele era composto por várias outras pessoas, empresários conhecidos, que não hesitaram em aprovar o negócio.
Fora isso, inúmeras explicações técnicas já foram dadas na imprensa por vários especialistas e até pelo presidente da estatal na época.
O caso já está sendo investigado pela própria Petrobras, a maior interessada em saber se foi ou não lesada.
Só não se informa, ou se faz de desentendido, quem quer.
E quem quer tumultuar o processo eleitoral são os mesmos derrotados de sempre, esse pessoal que não apresenta um projeto alternativo ao país, que sabe apenas torcer contra o Brasil, que faz tudo para emperrar o desenvolvimento que a nação tem experimentado nesses últimos anos.
Fracassados em todas as últimas provas eleitorais, cada vez mais desesperados, agem como cachorros loucos, a atacar o que estiver pela frente, sem medir consequências.
Sim, porque elas serão inevitáveis.
O próprio PT, o mais manso dos cordeiros parlamentares, parece que desta vez não vai deixar que essa vilania oposicionista surta efeito.
E avisou claramente seus adversários (ou inimigos): querem brincar com fogo, pois bem, vamos brincar; querem falar de corrupção, pois bem, vamos falar - a lista de casos a passar a limpo do lado dos hipócritas fracassados é imensa.
Essa é a melhor maneira de fazer política?
Claro que não.
Mas, infelizmente, uma grande parte dos nossos parlamentares ainda não compreendeu isso.
Parece que, como alguns animais, eles ficam mais à vontade na lama.
Preferem o jogo sujo, pois sabem que de outra forma perderão mais uma vez.
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