A rodada de pesquisas eleitorais da semana passada não deixou dúvida nenhuma de que a presidenta Dilma Rousseff, apesar de todo o bombardeio que o seu governo sofre diariamente da chamada "grande imprensa", é a favorita na eleição presidencial deste ano.
Seu favoritismo, segundo as pesquisas, é tão grande que ela pode levar a eleição no primeiro turno - a intenção de votos em seus principais adversários, Aécio Neves e Dudu Beleza, é, por enquanto, insignificante.
Nem a hipotética presença de Marina, a insustentável verde, mudaria o jogo.
Para que a desastrosa oposição tivesse alguma chance, Marina deveria contar com a companhia de Barbosão, o ministro supremo.
Mesmo assim, com essa dupla escalada, uma hipótese altamente improvável por vários motivos, a derrota de Dilma não estaria garantida.
Incrível como os jornalões, já pressentindo que a vaca se encaminha inexoravelmente para o brejo, ainda tentam "sugerir" essas soluções mágicas para o bando de incompetentes que forma a oposição.
A Folha, por exemplo, só falta implorar para que Marina e Barbosão sejam candidatos nos lugares dos estáticos Aécio e Dudu Beleza.
Mas o fato é que falta muito para a reeleição de Dilma se concretizar.
Há muita água para passar sob a ponte.
E nessa correnteza está incluída a Copa do Mundo.
Embora muita gente diga que o futebol não é importante, quero só ver o que acontecerá no Brasil se a seleção vencer o torneio.
Quero ver se esse pessoal vai ficar indiferente, fazendo cara de paisagem - incluo aí a turminha que trabalha em algumas emissoras de TV e de rádio que vivem do futebol, mas que estão com o maior mi-mi-mi com a Copa, usando e abusando daqueles argumentos ridículos de que "com o dinheiro da Copa daria para construir não sei lá quantos hospitais e escolas", como se, algum dia, eles tivessem se importado com isso.
O contrário também vale: tem muita gente torcendo para que a seleção caia fora logo na primeira fase para dizer que a culpa pelo fracasso não foi do Felipão nem do Neymar, mas da Dilma, da Lula e do PT...
Reumo da ópera: a Copa do Mundo não será só um evento esportivo/mercadológico/empresarial, mas também político.
Dilma está bem nos seus 40 e tantos por cento de intenção de voto, mas a Copa do Mundo pode ajudar ou prejudicar seus planos de reeleição.
Claro que deve haver um plano B.
E, todos sabem, a sua letra inicial é um "L".
Motta.
ResponderExcluirA próxima eleição será para o Pt como um jogo de xadrez onde o mestre encherga a jogada 10, 20, trinta vezes a frente dos adversarios.
O negocio é deixar os adversarios fritarem a Dilma nas manifestações da copa, e quando ela estiver com a reeleição ameaçada.......tchan, tchan, tchan..... O mestre LULA aparece e governa o pais por mais 8 anos.
Simples assim.
J.B.Cury