O termo "agitprop", de agitação e propaganda, vem do tempo em que existiam comunistas militantes, que faziam o possível para disseminar as ideias marxistas-leninistas.
Como muitos dos antigos conceitos da esquerda, foi se modificando, assumindo outras características - e até mesmo adotado pelos opostos.
Hoje, quem usa e abusa do velho agitprop é a extrema-direita, que inunda a chamada blogosfera com o mais execrável lixo ideológico, as mentiras mais primárias e descaradas, a calúnia, a injúria e a difamação pura e simples.
Além, é claro, de pôr nas ruas algumas dezenas de representantes do lumpemproletariado, a "seção degradada e desprezível do proletariado", segundo a definição marxista.
Como se vê, inundar as caixas de comentários de blogs e as redes sociais com o conteúdo do esgoto é uma tática antiga.
Apenas quem vive distante dos embates políticos-partidários se surpreende com a violência, a ignorância e estupidez desse pessoal.
É tudo muito manjado e previsível.
Mas todo esse esforço de mostrar força, aparentar ser milhões quando não passam de milhares, intimidar os inimigos com o uso de linguagem agressiva, não resulta em nada e é mesmo capaz de virar contra seus autores.
A extrema-direita brasileira continua a ser o que sempre foi, um agrupamento ridículo, liderado por meia dúzia de malucos que contam como bucha de canhão sociopatas e integrantes do lumpesinato.
Fazem barulho, mas só barulho.
Nem por isso seu trabalho merece ser ignorado.
Deve, sim, ser combatido, mas num nível que o coloque em seu devido lugar, ou seja, na lata de lixo da história.
Numa boa, nem leio esse panacapatas!
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