sábado, 25 de maio de 2013

No Brasil real, o salário do povo aumentou


Um dado do estudo Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2011, divulgado hoje pelo IBGE, dá uma indicação da causa da grande popularidade do governo Dilma: o salário médio mensal do brasileiro aumentou 2,4%, em termos reais, ou seja, acima da inflação do período, entre 2010 e 2011, ficando em R$ 1.792,61 (3,3 salários mínimos).
Os maiores salários médios foram identificados no Distrito Federal (6,3 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,9 salários mínimos), em São Paulo e no Amapá (3,8 salários mínimos), e em Roraima (3,3 salários mínimos). Os menores estão no Ceará (2,3 salários mínimos), em Alagoas, na Paraíba e no Piauí (2,4 salários mínimos). O levantamento considerou o valor médio anual do salário mínimo de R$ 510, em 2010, e de R$ 544, em 2011.

Sul, Sudeste e DF pagam mais, Norte e Nordeste, menos

Regionalmente, o Sul e o Sudeste, além do Distrito Federal, apresentaram os maiores valores reais, no período de 2010 a 2011, enquanto as regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores. Apesar disso, o crescimento do salário real foi mais elevado nas capitais das regiões Norte e do Nordeste do país e mais baixo no Distrito Federal e nas capitais da Região Sudeste.
O estudo mostra também que as empresas ativas no país em 2011 possuíam 5,6 milhões de unidades locais (51,9%) na Região Sudeste, que concentrava também 51% das pessoas ocupadas e 55,5% dos salários e outras remunerações.
A Região Nordeste ficou na segunda colocação em pessoal ocupado total (17,9%) e, em salários e outras remunerações, em terceiro lugar (14,1%). A Região Sul foi a segunda quanto ao número de unidades locais (21,3%) e em salários e outras remunerações (15,6%).
Ainda segundo o IBGE, entre 2008 e 2011, os salários médios mensais cresceram 8,7%, em termos reais e o pessoal assalariado passou de 38,4 milhões para 45,2 milhões; foram criados 6,8 milhões de empregos com carteira assinada, dos quais quase a metade (46,8%) ocorreu em três seções, com destaque para o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (21,8%). Construção representou 13,2% e atividades administrativas e serviços complementares, 11,8%.

Quem tem nível superior ganha até 219% mais

O levantamento mostrou ainda que a diferença salarial entre os trabalhadores brasileiros com e sem nível superior pode chegar a 219%.Entre 2010 e 2011, quem tinha nível superior recebia, em média, salário de R$ 4.135 e quem não tinha, R$ 1.294.
O estudo, que reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais), apontou também que 82,9% dos assalariados não tinham nível superior e 17,1% tinham no período.
Em 2011, as empresas pagaram os salários mensais mais baixos (média de R$ 1.592), enquanto a administração pública pagou os mais elevados (média de R$ 2.478), seguida das entidades sem fins lucrativos, que pagaram salário mensal médio de R$ 1.691. Os maiores salários médios mensais foram pagos pelo setor de eletricidade e gás (R$ 5.567), seguido por atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 4.213). Já os menores foram pagos por alojamento e alimentação (R$ 858) e atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.110).
A pesquisa aponta também aumento de 5,7% no número de mulheres contratadas entre 2010 e 2011, variação superior à dos homens (4,7%) contratados no mesmo período. Ainda assim, os homens continuam sendo maioria (57,7% contra 42,3%) e continuam a ganhar mais: em média, R$ 1.962, 25,7% a mais que a média salarial das mulheres (R$ 1.561,12).
Num cenário desses, é difícil acreditar que o blá-blá-blá da oposição, que critica toda e qualquer medida governamental, possa render algum voto a mais em 2014 além daqueles já garantidos, da turma do contra.
Aecinho, Marina, Dudu Beleza e outros menos cotados, terão de suar sangue - ou ver as orações para que uma monumental catástrofe atinja o país atendidas - para bater Dilma.
A outra hipótese para uma vitória da oposição é cancelar a eleição - uma hipótese que deve estar sendo considerada pela patota do atraso. (Com informações da Agência Brasil)

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