domingo, 24 de outubro de 2010

Uma esperança


Com bolinha ou sem bolinha de papel; com baixarias de todos os tipos ou não; com aborto ou sem aborto; com a ação descarada de uma extrema-direita disposta a tudo para descontar os anos em que viveu no limbo; com todas as mentiras deslavadas do candidato oposicionista; com a mídia fazendo o papel de partido político; com o engajamento de religiosos fundamentalistas; com tudo isso - e apesar de tudo isso -, o povo brasileiro parece já ter escolhido quem vai governá-lo nos próximos quatro anos.
E mais uma vez, tudo indica, a esperança vencerá o medo.
Por uma razão muito simples: o Brasil mudou para melhor.
Passado este vendaval que ameaça a todos os que prezam a democracia, espera-se que os atores principais desta breve pantomina reflitam sobre o que querem da vida: se desejam continuar desta maneira, como abutres rondando a carniça, ou se arriscarão voos mais incertos, mas que talvez os levem a um destino mais digno.

2 comentários:

  1. Caro Mota,


    Seus textos são brilhantes ainda que quase nunca comentados.

    Abraço e inté!

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  2. Oi, Alice,
    muito obrigado pelo elogio.
    E comente sempre que quiser as minhas croniquetas.
    Abs.
    Motta

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