terça-feira, 1 de junho de 2010

Sem futuro

É triste ver um país construído a partir das mais nobres intenções se transformar num Estado policial, que sempre prefere usar a força antes de qualquer outra opção, que só dá valor à vida de seus cidadãos e trata todos os outros com uma indiferença que se confunde com o ódio.
Israel representa hoje tudo o que de ruim existe num ser humano, desprezando uma história cultural riquíssima construída há não sei quantos séculos.
Seus governantes dão a impressão de serem um bando de malucos que ignoram qualquer princípio de humanidade e vivem a despejar uma raiva acumulada por anos e anos nos pobres homens e mulheres que tiveram a infelicidade de estarem no lugar errado e na hora errada.
A última demonstração da irracionalidade dos dirigentes israelenses é de um desatino tão grande que não merece nenhum comentário. As "desculpas" pelo ato insano são típicas de quem não tem como - e, principalmente, não quer -, se justificar.
Claro que Israel, com toda a força que acumulou desde que foi criado, tem condições de agir civilizadamente - e sair vencedor - em praticamente todos os confrontos que tiver de atuar. Mas prefere cultivar a violência, porque sabe que é o mais forte, porque despreza os vizinhos e porque seus atos são acobertados pelos Estados Unidos.
O que espanta nessa trajetória é a completa falta de análise dos israelenses sobre seu próprio futuro. Parece que ainda não caiu a ficha sobre a total inviabilidade desse modo de vida.
O que será de Israel daqui a 50 anos, por exemplo?
Mesmo na suposição de que o país ainda exista, em que ele terá se transformado?
Será esse o futuro que o deus dos hebreus deseja?

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