Segundo informou a Agência Brasil, o PPS se prepara para deixar a base aliada do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). As executivas nacional e no DF devem se reunir na terça-feira em Brasília para definir a questão e recomendar que o secretário de Saúde, Augusto Carvalho, peça exoneração do cargo em decorrência das denúncias de corrupção investigadas pela Polícia Federal na operação Caixa de Pandora.
Arruda e seu vice, Paulo Octávio, ambos do DEM, assessores do governo do Distrito Federal, deputados distritais e empresários estão no centro das denúncias investigadas pela Polícia Federal, que apontam a existência de um suposto e complexo esquema de corrupção.
No esquema haveria superfaturamento de contratos, irregularidades em licitações e pagamentos de propinas. Segundo as apurações, cerca de R$ 600 mil foram repassados por meio de arrecadação de empresas privadas que mantêm contratos com o governo do Distrito Federal. Imagens de vídeo feitas pelos policiais mostram Arruda recebendo dinheiro.
Já o comando nacional do DEM, pressionado internamente, prepara a desfiliação e futuramente a expulsão de Arruda. “Existe um fato e denúncias. Contra fatos e denúncias o combate são fatos e não versões. É assim que funciona. Vamos dar ao governador o espaço que ele precisa para se explicar. Mas o clima de desconforto é grande. Aguardamos a defesa dele, mas grande parte do DEM pensa na desfiliação e até na expulsão”, disse o senador Demóstenes Torres.
Demóstenes contou que Arruda passou o domingo conversando, por telefone, com cada integrante da executiva nacional do DEM. Nas conversas, o governador tentou explicar as imagens em que aparece recebendo dinheiro do então assessor Durval Barbosa.
Para o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, "a imagem do governador sentado em uma cadeira recebendo um pacote de dinheiro é devastadora".Britto comparou as denúncias ao caso de corrupção envolvendo o ex-presidente do Peru Alberto Fujimori e o seu ex-chefe de Inteligência Vladimiro Montesinos. Fujimori foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por ter pago US$ 15 milhões a Montesinos, em setembro de 2000.
Ele lembrou que esta não é a primeira vez que Arruda é envolvido em escândalo. Em 2001, ele teve que renunciar ao mandato de senador da República no episódio do painel de votação eletrônico. Arruda chegou a chorar na frente às câmeras de televisão na ocasião, dizendo: “Não matei, não roubei e não desviei recursos públicos."
Em 2001, quando foi acusado de violar o painel eletrônico de votação do Senado, Arruda também teve uma estratégia inicial de ficar no cargo. Foi até a tribuna da Casa e jurou pelos próprios filhos que era inocente. Quando as evidências se avolumaram, acabou renunciando.
Arruda já era.
Arruda e seu vice, Paulo Octávio, ambos do DEM, assessores do governo do Distrito Federal, deputados distritais e empresários estão no centro das denúncias investigadas pela Polícia Federal, que apontam a existência de um suposto e complexo esquema de corrupção.
No esquema haveria superfaturamento de contratos, irregularidades em licitações e pagamentos de propinas. Segundo as apurações, cerca de R$ 600 mil foram repassados por meio de arrecadação de empresas privadas que mantêm contratos com o governo do Distrito Federal. Imagens de vídeo feitas pelos policiais mostram Arruda recebendo dinheiro.
Já o comando nacional do DEM, pressionado internamente, prepara a desfiliação e futuramente a expulsão de Arruda. “Existe um fato e denúncias. Contra fatos e denúncias o combate são fatos e não versões. É assim que funciona. Vamos dar ao governador o espaço que ele precisa para se explicar. Mas o clima de desconforto é grande. Aguardamos a defesa dele, mas grande parte do DEM pensa na desfiliação e até na expulsão”, disse o senador Demóstenes Torres.
Demóstenes contou que Arruda passou o domingo conversando, por telefone, com cada integrante da executiva nacional do DEM. Nas conversas, o governador tentou explicar as imagens em que aparece recebendo dinheiro do então assessor Durval Barbosa.
Para o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, "a imagem do governador sentado em uma cadeira recebendo um pacote de dinheiro é devastadora".Britto comparou as denúncias ao caso de corrupção envolvendo o ex-presidente do Peru Alberto Fujimori e o seu ex-chefe de Inteligência Vladimiro Montesinos. Fujimori foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por ter pago US$ 15 milhões a Montesinos, em setembro de 2000.
Ele lembrou que esta não é a primeira vez que Arruda é envolvido em escândalo. Em 2001, ele teve que renunciar ao mandato de senador da República no episódio do painel de votação eletrônico. Arruda chegou a chorar na frente às câmeras de televisão na ocasião, dizendo: “Não matei, não roubei e não desviei recursos públicos."
Em 2001, quando foi acusado de violar o painel eletrônico de votação do Senado, Arruda também teve uma estratégia inicial de ficar no cargo. Foi até a tribuna da Casa e jurou pelos próprios filhos que era inocente. Quando as evidências se avolumaram, acabou renunciando.
Arruda já era.
Agora vamos ver no que vai dar o caso dos tucanos paulistas, acusados de receberem dinheiro da construtora Camargo Corrêa.
Apostas na mesa...
Apostas na mesa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário