A Folha publica reportagem em que denuncia prática da prefeitura paulistana de fazer rodízio dos moradores de rua nos albergues municipais. Segundo a matéria, faltam cerca de 3 mil leitos. A secretária da Assistência Social, Alda Marco Antônio, também vice-prefeita, tergiversa sobre o assunto.
A história levantada pela Folha choca menos pelo que mostra do que pelo que deixa de mostrar.
O déficit apresentado é de 3 mil vagas - 3 mil, não 30 mil, nem 300 mil. Meros 3 mil leitos. Assim, como é possível que uma prefeitura do porte da paulistana não consiga resolver um probleminha desses?
A resposta é simples. A administração pública se faz pela escolha de prioridades. No caso de São Paulo a prioridade certamente não é a questão social.
Portanto, vamos dar privilégio ao que aparece no noticiário, ao que rende votos, àquilo em que é possível cobrar pedágio, seja de que tipo for.
Pobre até que passa. Miserável, nem pensar.
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