Pura bobagem. A legislação já permite, há muito tempo, que os sindicatos de trabalhadores e as empresas façam tais acordos, respeitando, claro, limites.
A negociação entre os empregados e patrões, em nível institucional, existe desde os anos 70, se não me engano. E foi se aperfeiçoando cada vez mais.
O presidente Lula é o exemplo mais eloqüente de que tal prática funciona, se não às mil maravilhas, pelo menos de maneira muito boa.
Foi como líder sindical que ele aprendeu a ouvir a outra parte, a ouvir seus companheiros, a apresentar e a receber propostas. A negociar, enfim.
O que, neste momento de grave crise econômica, alguns estão fazendo, nada mais é que o uso inteligente do arsenal que se encontra disponível para todos.
Quem se recusa a ir por esse caminho está, simplesmente, agindo como sabotador, quinta coluna, chantagista - ou coisa que o valha.
E há muitos desses por aí, disfarçados de bons mocinhos, de preocupados cidadãos cheios de boas intenções.
Querem mesmo, apenas, ver o circo pegar fogo.
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