O jornalista Luis Nassif, que disseca em seu site o estilo Veja de jornalismo, confessa que sentiu os golpes desferidos contra ele pelo blogueiro da revista: ataques pessoais de baixíssimo nível, que vêm se tornando a marca registrada de certo tipo de "articulistas".
Claro que a história da imprensa está cheia de exemplos de praticantes desse gênero de "jornalismo". Porém, o advento da internet parece ter trazido à tona toda espécie de vilezas antes filtradas pelo papel.
A se acreditar que todos os comentários postados nesses sites sejam autênticos, conclui-se que, realmente, a raça humana está com os dias contados, tal a dosagem de ódio excretada pelos seus freqüentadores.
O agravante disso tudo é que, pelo menos na teoria, tais expressões de racismo, intolerência, desequilíbrio mental ou puro facismo, são "moderadas" por alguém.
Como a internet é uma mídia que ainda dá os primeiros passos, é cedo para saber se esse será o seu caminho. Pela sua própria característica anárquica, é praticamente impossível impor regras que pelo menos diminuam a montanha de dejetos gerados diariamente. Usar a lei para punir os transgressores é outra utopia.
A opção é ignorar tais facínoras e procurar fazer desta extraordinária ferramenta de comunicação e cultura que é a internet um local civilizado, no qual a divergência é, antes de tudo, uma necessidade.
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