terça-feira, 2 de outubro de 2007

Público e privado

O presidente Lula rechaçou a idéia de que contratar mais servidores seja necessariamente algo ruim. Deu um exemplo: se construo uma universidade, terei de ter professores e funcionários para que ela funcione.
O exemplo pode ser pueril, mas é carregado de simbolismo. Mostra uma visão de Estado diferente da de seus opositores. Eles talvez preferissem nem construir uma universidade - simplesmente deixariam que o mercado resolvesse se isso é importante ou não. Se o fizessem, talvez preferissem terceirizar a sua mão-de-obra.
Essa concepção minimalista da gestão pública pode dar certo em sociedades muito mais avançadas que a nossa. Neste Brasil de enormes carências sociais, a inexistência do Estado seria catastrófica.
É ele quem provê as necessidades mínimas de milhões que o mercado ignora porque eles estão à parte, marginalizados.

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