terça-feira, 14 de agosto de 2007

Calvário

O pós-atendimento talvez seja o calcanhar de Aquiles das empresas brasileiras. São raríssimas as que realmente atendem bem o consumidor quando ele precisa fazer uma queixa ou solicitar algum reparo. E parece que quanto maior a companhia, pior o relacionamento com a clientela.
Um exemplo de ruindade é a Telefônica. Para cancelar o contrato do Speedy, o cliente é submetido a uma inquisição de mais de meia hora - isso se ligar num horário em que as linhas do callcenter estejam livres. A desculpa para a demora é padrão: o sistema está lento.
E, quando o cliente pensa que a tortura terminou, a atendente joga-o para outra pessoa. Esta sim, ao que tudo indica, é funcionária da empresa, e novamente tenta de tudo para convencê-lo a não cancelar o serviço.
Nessa hora, vale tudo, até, pasmem, desconto na conta mensal.
Fica a pergunta: por que não atenderam o cliente bem logo na primeira vez que ele ligou para pedir alguma informação ou reclamar de algum problema?

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