segunda-feira, 9 de julho de 2007

Miss maravilha

De todos os cantos surgem reações indignadas contra o resultado do concurso que elegeu as novas "sete maravilhas do mundo". Muitas contra a escolha do Cristo Redentor.
Uma das mais ponderadas críticas parte da Unesco. Para a entidade, os critérios de seleção dos monumentos que dignificam a humanidade têm de ser diversos dos adotados pela empresa que lançou o concurso das "novas maravilhas".
Na verdade, não houve critério nenhum: ganhou quem teve mais votos via internet e telefone. A Unesco já selecionou mais de 800 obras que merecem a atenção especial dos seres humanos. Elas estão espalhadas por toda a Terra, em países de população, língua e cultura os mais distintos.
O concurso tem de ser entendido apenas como tal. Não merece outras considerações, mesmo porque não dá para justificar o fato de, por exemplo, o Cristo Redentor ser mais maravilhoso que a Torre Eiffel. Não é, sob nenhum ponto de vista. E não será essa imensa jogada de marketing que vai mudar alguma coisa.
O Cristo Redentor será sempre a imagem do Rio de Janeiro. A Torre Eiffel nunca deixará de ser o cartão postal de Paris.´
É como a escolha da Miss Universo: muito barulho para nada.


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