Uma juíza de Jundiaí resolveu proibir a circulação da Folha de Vinhedo, que traria uma entrevista com o ex-secretário de Justiça da cidade, na qual ele apontava negócios um tanto heterodoxos entre o prefeito, um juiz e dois promotores.
A juíza justificou a sua atitude em vista de que, para ela, a publicação da entrevista - gravada - iria "macular" a imagem do judiciário da cidade.
Mas basta um pouco de bom senso, só um pouco, para ver que, na verdade, o que rebaixa ainda mais o conceito que o judiciário goza no Brasil é uma sentença como essa - um ato arbitrário e inconstitucional de censura à imprensa e expressão chula de um corporativismo canhestro.
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