Secretário de Comunicação novo, problemas antigos. O governo perde, mais uma vez, de goleada, a batalha da comunicação. Não há um só jornal, uma só rádio, uma só televisão, em todo o país, que faça uma cobertura isenta da crise do setor aéreo - no jargão desses "comunicadores", o "apagão aéreo", numa evidente revanche do verdadeiro apagão, proporcionado por FHC e sua turma. E com o claro propósito de criar na opinião pública a sensação de que vive num país sem governo nem autoridade.
Resta a internet, que ainda tem vozes que destoam do uníssono tom de achincalhe que permeia todas as notícias, opiniões, editoriais e coisas que o valham dos jornalões e jornalinhos por aí afora. É como se essa imprensa dita livre fosse a oficial - não há o outro lado, não existe possibilidade de se ouvir uma voz sequer em defesa do governo. Mas a internet dá seus primeiros passos. Vigorosos, porém pequenos. Seu poder ainda é limitado.
Ao governo Lula não resta alternativa a não ser enfrentar com coragem a batalha da comunicação, antes que seja tarde demais.
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