domingo, 6 de outubro de 2013

Marina cai nos braços de Dudu Beleza: eles têm muito em comum...

Domingos Fernandes Calabar,
tido como o maior traidor da
história do Brasil, é
inspirador de muitos personagens
da política atual

A decisão de Marina Silva de se filiar ao PSB de Dudu Beleza explicita algumas coisas:
1) A tal Rede Sustentabilidade era um engodo, apenas um partido a mais na geleia geral da política brasileira, uma agremiação formada para sustentar a candidatura presidencial da ex-senadora do PT e ex-ministra do governo Lula, dona de uma personalidade mítica e megalômana;
2) A ex-senadora não faz política com o coração, como afirma reiteradamente. Ao contrário, faz com o fígado. Sua aliança com o partido de Dudu Beleza, que, apesar de tudo o que Lula e Dilma fizeram por ele, enterrou uma faca nas costas dos dois, revela o ódio que a ex-ministra do governo petista cultiva pela sigla na qual militou por décadas. Revela ainda uma afinidade de caráter, ou da falta dele;
3) A ex-senadora do PT, como alguns outros colegas de ofício, sabe muito mais usar a propaganda e o marketing, algo que se só faz com a ajuda de uma boa retaguarda financeira, do que o próprio ideário do partido que pretendeu criar, já que a sua decisão foi totalmente pragmática e nada programática;
4) Como uma eleição não é uma conta de aritmética, a união Dudu Beleza-Marina Maravilha não resulta, necessariamente, na soma das intenções de votos dos dois candidatos. Assim sendo, essa nova tentativa da direita brasileira de tornar viável uma chapa para derrotar a presidente Dilma em 2014 pode ter o mesmo resultado de todas as anteriores, ou seja, um rotundo fracasso;
5) Os sonháticos devem estar decepcionados, pois afinal de contas, para quem tinha a pretensão de inaugurar uma nova fase na política brasileira, diferente de tudo o que está aí, cair nos braços de um Dudu Beleza, convenhamos, é o fim da picada. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário