A turma do contra cai em depressão: indústria "bomba" em abril

O IBGE divulgou nesta terça-feira (4) uma péssima notícia para a turma do contra, esse pessoal que torce contra o Brasil e gostaria de ver o país de volta à idade das trevas, aqueles tempos sombrios de FHC e sua patota elitista/privatista: a produção industrial avançou 1,8% em abril na comparação com março, e 8,4% em relação a abril do ano passado.
Esse é o segundo resultado positivo consecutivo na comparação com o mês anterior, o que representa um avanço de 2,7% nesse período, segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE.

A categoria bens de capitais (máquinas e equipamentos) foi a principal influência para esse aumento, ao apresentar a maior variação em abril, com alta de 3,2%, quarto resultado positivo consecutivo, com ganho acumulado de 15,5% - o que  indica que a indústria voltou a investir pesadamente. A alta de 8,4% em relação a abril de 2012 é a  taxa mais elevada nesse tipo de comparação desde agosto de 2010 (8,6%).
O IBGE informou que todas as categorias de uso, 23 das 27 atividades, 58 dos 76 subsetores e 63,4% dos produtos pesquisados apontaram expansão na produção.
No acumulado deste ano, o setor industrial teve expansão de 1,6%, revertendo a queda de 1,1% assinalada nos quatro últimos meses do ano passado, nas comparações com os períodos equivalentes do ano anterior. Dos 27 ramos investigados, 13 apontaram expansão na produção.
Ainda segundo o IBGE, no acumulado de 12 meses, a produção industrial recuou 1,1% em abril, uma diminuição do ritmo de queda registrado em janeiro (-2%), fevereiro (-1,9%) e março (-2%).
A expansão da atividade industrial em abril, na comparação com março, alcançou todas as categorias de uso e 17 dos 27 ramos pesquisados.
Os maiores aumentos de produção foram identificados nas atividades: veículos automotores (8,2%), máquinas e equipamentos (7,9%) e alimentos (4,8%). O primeiro setor avançou 15,6% nos dois últimos meses de expansão, o segundo acumulou ganho de 19,3% entre janeiro e abril, e o terceiro eliminou a perda de 4,5% verificada entre fevereiro e março.
Entre as nove atividades que reduziram a produção, entre março e abril, merecem destaque: bebidas (-5,9%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-6,5%), que reverteram as taxas positivas do mês anterior: 1,5% e 0,6%, respectivamente. (Com informações da Agência Brasil)