Mantega: sem mais estímulos à economia (Foto: Wilson Dias/ABr) |
Para Mantega, as medidas de estímulo à economia adotadas nos últimos anos continuam produzindo resultados na economia. “Os estímulos que foram tomados continuarão fazendo efeito. Temos um programa de desonerações e isso continuará dando estímulos e aumentando a competitividade da economia brasileira”, disse.
Mantega destacou que as taxas de juros para o crédito aos investimentos são as mais baixas dos últimos tempos. Mantega também ressaltou que não haverá novas medidas de estímulo ao consumo. Para ele, os investimentos vão dinamizar toda a economia, com aumento das contratações e, por consequência, do consumo. “O consumo não deverá ser o carro-chefe do crescimento da economia”, disse.
Sobre a inflação, o ministro disse que, com a nova safra de alimentos, os preços devem cair. “Agora começa a safra e há uma grande oferta de produtos agrícolas. Então daqui para a frente haverá uma redução de preços.”
Mantega informou ainda que o governo deverá fazer uma revisão para baixo na previsão do PIB de 2013. "Certamente, nós vamos rever quando fizermos o próximo relatório bimestral e certamente será para baixo. Não posso ver os dados. Mas os dados do segundo trimestre são muito bons”, disse.
Ele destacou que possui dados sobre o crescimento do transporte de carga na estrada e a produção de papelão ondulado, que segundo ele são bons indicadores. “Temos também um cenário no mercado de capitais mais positivo, com vários IPO [abertura de capitais na Bolsa de Valores] com taxa mais baixas. Isso mostra que a confiança está melhorando na economia brasileira. A captação da empresas no exterior tem mostrado que tudo está indo muito bem. O ambiente econômico está melhorando muito bem”, disse.
As declarações de Mantega indicam que o cenário econômico do Brasil neste ano segue com tendência de melhoria em relação ao ano passado.
O tal de "Pibinho", como a imprensa classificou o crescimento da economia em 2012, não deverá se repetir. Há todas as condições para que o PIB neste ano cresça entre 2,5% a 3%, o que daria um impulso à atividade econômica de 2014, ano eleitoral.
Mas a população em geral não está nem aí para esses números, que são importantes apenas para os economistas e os tais analistas que servem aos interesses da turma do contra, a oposição ao governo petista.
O povo quer é mesmo emprego, salário decente e crédito farto para consumir o que deseja - e, se der, para guardar na poupança.
O resto é conversa mole.
Nenhum comentário:
Postar um comentário