O mais novo museu paulistano trata de um tema que emociona o brasileiro: o futebol. Pretende contar a história do país no século 20 por meio do esporte no qual o Brasil é, verdadeiramente, uma superpotência mundial.
O museu está instalado sob a arquibancada do velho estádio do Pacaembu, um elefante branco, oneroso e maltratado por sucessivas administrações. O museu pode se tornar a grande atração do local e um dos mais concorridos pontos turísticos da feia e desinteressante capital paulista.
No total, foram gastos R$ 32,5 milhões, dos quais somente R$ 13 milhões vieram do poder público - Estado e município. Patrocinadores privados, que usaram a Lei Rouanet, se encarregaram do restante.
O investimento é irrisório. Um prédio de apartamentos de luxo sai por bem mais. O custo-benefício é enorme.
O Museu da Língua Portuguesa, inspirador deste Museu do Futebol, custou aproximadamente a mesma quantia. Recebe 50 mil visitantes por mês. É um sucesso estrondoso.
Museus desse tipo não são apenas educativos. Proporcionam uma experiência única, que marca a vida dos visitantes.
São um exemplo do dinheiro bem aplicado. Ajudam a formar a identidade cultural de um país. Ajudam, principalmente, a aprofundar a cidadania.
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