sábado, 8 de setembro de 2007

Nações unidas

As mutretas da tal MSI em conluio com o Coríntians ganharam novamente espaço na mídia. Um relatório da Polícia Federal com o resumo das escutas telefônicas envolvendo vários dirigentes da empresa e do clube foi entregue para alguns jornalistas. O conteúdo, picaretagem pura e explícita, não traz nenhuma novidade.
Desde o primeiro momento a "parceria" foi denunciada como lesiva ao Coríntians pelo pessoal da oposição. Pouco tempo depois, ela já era investigada pela Justiça e se sabia que o iraniano Kia Joorabchian era apenas um testa-de-ferro do magnata russo Boris Berezovski, "asilado político" na Inglaterra depois de ser obrigado a deixar a terra natal por ter aplicado um golpe de apenas US$ 10 bilhões que deixou o presidente Putin mais enfezado que o normal.
A intenção de Berezovski estender seus "negócios" para o Brasil, onde pretendia montar uma superlavanderia de dinheiro, também já tinha sido notícia, assim como o desejo de aproximá-lo do presidente Lula.
A operação inteira da tal MSI gorou no Brasil por razões ainda desconhecidas. Provavelmente pelas investigações ostensivas da Polícia Federal e pelos aliados, associados e asseclas que o iraniano arranjou para seu patrão. Um bando de rematados finórios que se supunham astutos e que, na verdade, eram apenas estultos.
Bom trabalho para a nossa atuante imprensa investigativa seria deixar um pouco de lado os dossiês que caem em seu colo e procurar levantar a fundo toda essa história envolvendo iranianos, russos, georgianos, israelitas, argentinos e corintianos.
Como se vê, gente de várias e diferentes nações que se uniram com um único propósito: aproveitar as belezas do Brasil.

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