Pior, melhor

Algumas notas na grande imprensa dão o tom de como será a cobertura da crise financeira internacional nos próximos dias: uma torcida para que ela prejudique a economia real do Brasil.
A instabilidade dos mercados é tudo pelo qual rezavam dia e noite as oposições. Se ela se prolongar, é claro que alguma fissura será feita na blindagem do governo proporcionada pelo desempenho econômico. Se o dólar se mantiver em nível elevado, os importadores vão chorar e os exportadores, que hoje reclamam perdas, ficarão caladinhos, por exemplo. Pressões inflacionárias também serão bem-vindas.
É o quanto pior melhor escancarado.