A decisão dos procuradores do Ministério Público de São Paulo de permitir que o promotor Thales Ferri Schoedl exerça plenamente suas funções e de impedir que vá a júri popular (será julgado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça) causa total desalento em quem quer acreditar que, algum dia, o Judiciário vai merecer a confiança dos brasileiros.
Thales Ferri Schoedl matou Diego Mendes Modanez a tiros e feriu Felipe Cunha de Souza. Ele alega legítima defesa. Diego e amigos teriam ameaçado agredí-lo depois de mexerem com sua namorada.
Pode ser verdade, pode ser mentira. Até ser julgado, o promotor merece o benefício da dúvida. Mas um fato é inconteste: ele teve um comportamento incompatível com o cargo que ocupa.
A população de Jales, para onde foi transferido e deverá trabalhar, já se mobiliza para promover um ato de repúdio contra sua presença na cidade.
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