A reputação do Consórcio Linha Amarela, responsável pela construção da Linha 4 do metrô de São Paulo, não anda muito boa, todos sabem, depois do acidente na Estação Pinheiros e seus desdobramentos. O consórcio, formado pelas empreiteiras OAS, Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez, simplesmente as maiores do país, tem feito o possível para retocar sua imagem: anúncios em jornais, assessoria de imprensa de primeira, tudo como manda o figurino. Mas quando se vê veículos do consórcio rodando em São Paulo com placas de Curitiba, fica difícil levar a sério tanto esforço.
Todo mundo sabe que a prática de emplacar veículos de São Paulo em Estados que cobram IPVA mais baixo - no Paraná a alíquota é de 2,5% e frotas pagam até menos - nada mais é que sonegação fiscal, trambicagem pura e simples. Há quem diga que é algo mais: crime de falsidade ideológica, porque o dono do veículo não reside na cidade onde ele foi emplacado. São essas pequenas (sic) coisas que mostram que com esse consórcio o buraco é mais embaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário