Cartolas corintianos dizem estar preocupados com as diatribes do técnico Leão à beira do gramado. Segundo eles, suas seguidas reclamações contra a arbitragem passam nervosismo ao time. Também começam a duvidar da capacidade do treinador. Para eles, Leão levou o chamado "banho tático" pelo menos nos dois últimos jogos.
A cartolagem do Parque São Jorge está correta nas duas observações.
De fato, o Leão de hoje é o Luxemburgo de ontem, que creditava a erros de arbitragem todo e qualquer tropeço. O treinador corintiano vai além - reclama antes mesmo de o jogo começar. Seu comportamento durante as partidas, gesticulando, pressionando sem cessar o juiz e bandeirinhas, além de não ajudar o rendimento dos atletas, leva a torcida a ficar contra as decisões do árbitro que não favoreçam o time.
Se essas atitudes fossem esporádicas, talvez as queixas de Leão pudessem ser levadas a sério. Como se tornaram rotina, mostram apenas que são simplesmente um subterfúgio para justificar o fracasso.
Já quanto às críticas sobre os conhecimentos do "professor", bem, como se costuma dizer, só o tempo dirá. Do currículo de "vencedor" de Leão despontam somente os títulos ganhos pelo Santos de Robinho, Diego e companhia. Mas pela maneira como vem se conduzindo nos últimos tempos, Leão aparenta ser um treinador à moda antiga, meio fanfarrão, autoritário, com um verniz de "psicólogo", "que trata os comandados dentro do esquema "morde e assopra". Os mais antigos conhecem esse perfil, que foi soterrado pelo inexorável avançar do tempo.
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