tag:blogger.com,1999:blog-1652321121056121249.post1315882782471088289..comments2023-07-25T05:07:43.184-03:00Comments on CRÔNICAS DO MOTTA: Ariano Suassuna está aí, mas os jornalões preferem Lady GagaCarlos Mottahttp://www.blogger.com/profile/09891707062470711898noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-1652321121056121249.post-41947741763898996582013-08-04T21:53:14.144-03:002013-08-04T21:53:14.144-03:00Ariano Suassuna, vivo e ativo e em defesa da cultu...Ariano Suassuna, vivo e ativo e em defesa da cultura brasileira.<br />A respeito do comentário de Roberto Costa.<br />- Qualquer pessoa que se dê ao trabalho de ler sobre David (na Biblia), vai constatar que vários dos argumentos de Mario Puzo no livro O Poderoso Chefão foram tirados dali, sem tirar nem por, ou seja, David já velho, determina ao seu filho Salomão quais os desafetos (que após sua morte) deverão ser executados, e por ai vai.<br />- O fato de um Escritor escrever um livro, e no seu conjunto utilizar algum argumento que já tenha sido usado por outro, não significa plágio, a palavra ARGUMENTO, por si só já se define.<br />Ariano Suassuna, sem dúvida é um grande escritor, e valoriza a nossa Cultura.<br />- Vamos a um exemplo: - No Livro, O Alquimista, de Paulo Coelho, o “argumento”, é semelhante ao usado anos atrás por um escritor Iraniano, isso não diminui em nada os méritos do nosso querido Paulo Coelho, e não pode, nem deve ser considerado plagio. <br />J.Lopez<br /><br />Lopezhttps://www.blogger.com/profile/14766165177822653066noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1652321121056121249.post-73734741627997596482013-08-04T13:27:45.423-03:002013-08-04T13:27:45.423-03:00Carlos Motta,
Fui professor do ensino médio e, com...Carlos Motta,<br />Fui professor do ensino médio e, como tal, posso tesstemunhar que poucas coisas repugnam mais a um mestre do que a desonestidade intelectual de seu aluno, assumindo como sua obra de terceiro, do que é exemplo a prosaica "cola".<br />Mesmo depois de aposentado, escrevendo crônicas e contos em jornais de bairro por puro hobby, nada repugna mais a um escritor do que ver plagiada sua estória em livro de outrem, sem referência ou simples autorização. <br />Vislumbro no seu artigo uma admiração, não de todo indevida, pelo Ariano Suassuna, que em que pese conjunto da obra, me causa um pouco de repugnância, e vou te dizer o porquê: na sua "O Auto da Compadecida", uma das principais tramas do enredo é uma dívida de um dos personagens com seu futuro sogro, que caso não fosse satisfeita dar-lhe-ia o direito a arrancar-lhe um naco de carne. Insolvente o moço, foi salvo de ser vítima do pagamento alternativo pela astúcia de sua mulher, que alegou que o contrato não estipulava que poderia TAMBÉM retirar sangue. Pois bem, se você ler a obra "O Mercador de Verneza" (também disponível em filme no youtube!), vai constatar que todos os argumentos de Suassuna estavam ali, sem tirar nem por, ou seja, a dívida tendo por garantia um naco da carne das costas do devedor, a inadimplência, a desalmada cobrança do credor, os debates sobre a justeza do pactuado e, finalmente, a tergiversação no pagamento alternativo sob o argumento que concordavam em pagar o naco de carne, contanto que não saíse sequer uma gota de sangue.<br />Quando pela primeira vez vi "O Auto da Compadecida", em produção televisiva pela REDE GLOBO, imediatamente reconheci o argumento e fiquei indignado, como um intelectual brasileiro se presta a tal plágio, sem mencionar que se tratava de argumento adaptado de Shakespeare. Por isto, jamais consegui olhar Suassuna da mesma forma, me recusei a debruçar sobre suas outras obras, temendo ser surpreendido com outra contrafacção. <br />Roberto F da Costahttps://www.blogger.com/profile/06131764150583903489noreply@blogger.com